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sábado, 8 de setembro de 2012

A História diz-nos que os “brandos costumes” são uma invenção romântica.

 
Este governo já não governa. Governar, num Estado de Direito Democrático, significa respeitar a Constituição vigente, resolver problemas de forma que as soluções não representem problemas ainda maiores, ser o garante da respeitabilidade externa, consensualizar uma sociedade naturalmente heterogénea, tornar o presente melhor do que o passado, criar condições para que o futuro seja melhor do que o presente e ser respeitado pelos cidadãos, mesmo por aqueles que não contribuíram para a formação da maioria parlamentar que o sustenta esse mesmo governo.
Este governo – na verdade um desgoverno – não respeita a Constituição de 02 de Abril de 1976, não resolve qualquer problema – só os agrava – é perspectivado pelos parceiros internacionais como um grupo de moços e moças obedientes, quotidianamente divide e crispa a sociedade, piora o presente em relação ao passado e hipoteca as possibilidades de um bom futuro e não é respeitado pelos cidadãos (alguns dos seus ministros são, aliás, objecto de chacota nacional).
Perante esta realidade é obrigação do Chefe do Estado – o Presidente da República – agir. Agir respeitando a Constituição, exigindo, primeiro, à actual maioria parlamentar outra solução governativa. Se a actual maioria parlamentar não corresponder a esta exigência, restam ao Presidente da República outros instrumentos de actuação.
Se o Chefe de Estado nada fizer será não só cúmplice do governo como será o principal culpado se os Cidadãos pretenderem encontrar na “rua” as soluções que as instituição do Estado devem proporcionar.
A História diz-nos que os “brandos costumes” são uma invenção romântica.

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