Portugal tem a sorte de ter um
primeiro-ministro fresquíssimo e cheio de energia já que só arranjou emprego
aos 40 anos de idade (arranjar emprego não significa necessariamente
trabalhar).
E não foi um emprego qualquer. O
primeiro-ministro, tendo-se licenciado precocemente aos 37 anos de idade na
Universidade Lusíada (julgo que a mesma do Tozé), foi admitido, com toda a
certeza por mérito, para administrador financeiro da HLC-Tejo,SA, controlada por
Horácio Luís de Carvalho (sim, esse mesmo, o arguido no processo do aterro
sanitário da Covilhã, obra adjudicada por um governante que dá pelo nome de
José Sócrates).
A partir desta brilhante estreia no “mercado
de trabalho”, Pedro tornou-se imparável e foi apadrinhado por outra figura de
vulto, chamada Ângelo Correia:
(2004-2009) Administrador Delegado da
Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da
Fomentinvest,SGPS,SA;
(2005-2007) Administrador Não
Executivo da Adtech, SA;
(2005-2007) Administrador Não
Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2009) Presidente da Ribtejo, SA;
(2007-2009) Administrador Não
Executivo da Ecoambiente,SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;
(2007-2009) Administrador Executivo da
Fomentinvest, SGPS, SA.
É evidente que com um currículo desta
natureza, onde o mérito e a capacidade de trabalho, saltam à vista de todos –
mesmo o Mr. Magoo veria – só poderia chegar a primeiro-ministro e com os
brilhantes resultados que todos lhe reconhecemos.
Nota-se também uma profunda semelhança
com o percurso normal de um jovem português comum, o que o habilita a
sentenciar sobre os jovens portugueses com tanta propriedade.
É esta a qualidade de líderes
políticos que o Bloco Central de Interesses Instalados (e Partilhados) – PSD/PS
– tem produzido (José Sócrates, Passos Coelho e o Tozé, têm “cursos honorum”
muito semelhantes). Tem produzido porque é gente deste elevado quilate que dá
jeito aos Horácios, aos Ângelos, aos Borges e aos Mexia deste nosso abençoado
País.